quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Liberdade de quê?

Liberdade. Palavra tão complexa quanto indefinida. O que é ser livre? Ser livre de quê? De obrigações, de amarras, de tristezas, ou de alegrias?! Não consigo saber.
É incrível quantas pessoas se dizem livres, mas não conseguem seguir em frente com suas vidas e vivem como que amarradas a fantasmas do passado. Outros se dizem presos a obrigações sem fim, mas conseguem o que querem. Eu prefiro me colocar no segundo grupo e assumo que, às vezes, não me sinto nem um pouco livre, embora só eu mesma me prenda às minhas obrigações.
Isto é o mais interessante de um conceito tão básico: Liberdade. As pessoas querem mesmo ser livres? E o que fazer com isso? Ser livre do relógio e ver quanto tempo se consegue ficar sem ter essa noção de tempo. Ser livre de rotina, e quanto tempo iremos levar para criar uma rotina nova. Ser livre de preocupações, e milagrosamente surgem outras, novas, preocupações. Poder tudo e quanto tempo para se ficar deprimido.
O maior comprometimento não é com o mundo e os outros, mas sim com nós mesmos, com nossas verdades, nossa maneira de encarar o mundo, de olhar a montanha como um obstáculo ou um desafio. É isso que leva alguns poucos a vencerem e outros tantos a desistirem. Não há problema grande, ou pequeno demais. Somente pessoas que conseguem abraçar mais o mundo e levar a sua parte. Não há história sem moral. O que levamos, no final, é só o que aprendemos.